
Série Concertos Sinfônicos
Um Americano em Paris
qui 27mar 23H
Teatro Universitário da Ufes
Teatro Universitário - Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES, Brasil
R$ 20,00 (Inteira)
R$ 10,00 (Meia)
Artistas
Helder Trefzger, regente
Alexandre Barros, oboé
Programa
George Gershwin: Um americano em Paris
Allegretto grazioso
Jennifer Higdon:
Concerto para oboé
Maurice Ravel: Bolero
Tempo di Bolero moderato assai
Sobre o espetáculo
George Gershwin (1898-1937), compositor americano, trouxe elementos do jazz para a música de concerto tendo produzido obras primas como a ópera Porgy and Bess, o concerto para piano Rhapsody in Blue e o poema sinfônico Um Americano em Paris. Sobre Um Americano em Paris, estreado em 1928, Gershwin escreveu que seu propósito foi o de apresentar as impressões de um americano visitando Paris e, enquanto passeia, presta atenção aos ruídos das ruas e se impregna do ambiente parisiense, sem, contudo, evocar cenas determinadas. E completou: “cada ouvinte pode encontrar aqui os episódios que sua imaginação lhe sugerir”.
Ganhadora do Prêmio Pulitzer e três vezes do Grammy, Jennifer Higdon, nascida em Brooklyn, NY, em 1962, se tornou uma figura importante na música clássica contemporânea sendo uma das compositoras mais frequentemente tocadas nos Estados Unidos. Suas obras englobam música de câmara, música orquestral vocal, coral e ópera.
Sobre a estreia do Concerto para oboé orquestra, o jornal Minneapolis Star Tribune publicou: “O Concerto para Oboé [de Higdon] compartilha a beleza cintilante e a ludicidade rítmica de muitas de suas outras obras. O concerto, de fato, parece infundido com a beleza de seu instrumento solo. Higdon parece abordar essa qualidade. Ela abre e fecha a obra com uma nota sustentada no registro médio do oboé. É uma abertura marcante, como se dissesse que apenas uma única nota neste instrumento pode encantar - e encanta.”
O compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) escreveu o seu famoso Bolero em 1928, através de uma encomenda da dançarina Ida Rubinstein, atraído pelo ritmo repetitivo e por sua simplicidade melódica. Antes da primeira apresentação, Ravel publicou uma nota na qual esclareceu que havia escrito um trecho de dezessete minutos que consistia unicamente de um tecido orquestral, sem música, um longo e progressivo crescendo. Apesar disso, o Bolero se firmou como uma das mais populares músicas de concerto além de ser considerada uma obra-prima da escrita para os instrumentos musicais por sua orquestração extremamente refinada e criativa.
Alexandre Barros, nascido em Belo Horizonte, é um dos mais importantes oboístas brasileiros, frequentemente convidado para atuar como solista com orquestras de Manaus, Belém, Espírito Santo, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônicas de Minas Gerais, Ouro Branco, Ouro Preto, entre outras. Atuou como professor no Festival Internacional de Pelotas e atualmente é o principal oboísta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.