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 Les Préludes

Série Sinfônica no Parque

Les Préludes

dom 04mai 14H

Parque Botânico da Vale

Av. dos Expedicionários - Jardim Camburi, Vitória - ES, Brasil

Entrada gratuita

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Artistas

Modesto Flávio, regente

Uri Vieira, trompa

Programa

Sophie Gail: Overture Les Deux jaloux

  • Presto

Wolfgang Amadeus Mozart: Concerto para trompa n.º 1, em ré maior, K 412/514

  • Allegro

  • Allegro

Paulo Henrique Raposo: Ponteio

  • Moderato

Franz Liszt: Les Préludes, S 97

  • Andante / Andante maestoso / Allegro tempestuoso / Allegretto pastorale / Allegro marziale animato / Andante maestoso

Sobre o espetáculo

Nascida em Paris em 1775, Sophie Garre (que mais tarde adotou o sobrenome do marido, Jean-Baptiste Gail) cresceu cercada por artistas que a encorajaram e a guiaram em sua educação musical. Ela compôs óperas cômicas, como Le Deux Jaloux, baseada na comédia Le jaloux honteux de l'être, de Charles Du Fresny. Escrita em um ato, a ópera foi estreada no Théâtre Impériale de l'Opéra-Comique (salle Feydeau) em 27 de março de 1813 e lhe rendeu comparações com Mozart e Cimarosa. Morreu prematuramente em 1819.


Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) escreveu quatro concertos para trompa e orquestra, quase todos dedicados ao seu amigo Joseph Leutgeb, trompista da Capela da Corte de Salzburgo (que mais tarde abriria um comércio de queijos em Viena, graças a um empréstimo de Leopold Mozart, pai de Wolfgang). O Concerto para trompa n.º 1 foi composto em Viena no segundo semestre de 1782. São apenas dois movimentos rápidos que  criam uma atmosfera de alegre simplicidade, com melodias cantantes que se adaptam perfeitamente às possibilidades e sonoridades do instrumento.


A obra Ponteio foi composta por Paulo Raposo entre 2019 e 2020, originalmente escrita para banda sinfônica. Dedicada à maestra Monica Giardini e à Banda Sinfônica Paulista, sua estreia ocorreu na Sala São Paulo no dia 4 de setembro de 2022, executada pela Banda Sinfônica de Taubaté, sob a regência do maestro Cesar Pimenta. A presente versão orquestral foi escrita entre janeiro e início de fevereiro de 2025 a pedido do maestro Helder Trefzger e foi dedicada à Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo. De acordo com o compositor, a obra foi inspirada no Ponteio para cordas, de Cláudio Santoro e traz ainda influências  do movimento nacionalista brasileiro, de compositores como Camargo Guarnieri, Cesar Guerra-Peixe e Heitor Villa-Lobos, dentre outros.


O compositor húngaro Franz Lizst (1811-1886) foi um dos expoentes da música clássica do período romântico. Excepcional pianista, aclamado em sua época, Liszt se destacou igualmente como compositor e escreveu concertos, poemas sinfônicos, sinfonias e uma grande variedade de músicas para piano. Entre 1849 e 1882 ele compôs treze poemas sinfônicos. O terceiro deles, Les Préludes (Os Prelúdios), foi concluído em 1853 e estreado no Teatro da Corte de Weimer, em 1854, sob a regência do compositor. Após uma misteriosa abertura, o tema principal é apresentado pelas cordas graves, trombones e fagotes em toda a sua potência. A partir daí sucedem-se os prelúdios, atmosferas contrastantes, a evocação de elementos como os Astros, a Terra, as Águas. Ouve-se inquietudes, serenidades e uma ária de dança camponesa. Trompetes e trompas, ritmados pela percussão, levam a um allegro marziale que simboliza os combates da vida. Para concluir, um tutti orquestral exalta, com um toque de grandiloquência, as forças da vida.


Modesto Flávio é professor Adjunto do Departamento de Música da Universidade Federal de São João Del Rei, lecionando as disciplinas Prática de Orquestra, Canto Coral, Fundamentos da Regência, Harmonia e Análise Musical. É graduado em música – Bacharelado em Regência em 1993 pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro – UNI-RIO em 2004 e Doutor em Musicologia na mesma universidade em 2013. Foi Regente Adjunto da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo entre os anos de 1993 a 2010 e em 1994 forma a Orquestra de Câmara de Viçosa – MG sendo também seu regente titular. Formou, em 2001, o grupo Coro e Orquestra Domine Maris e o Capela Del Rey em 2010, ambos dedicados à divulgação da música brasileira dos séculos XVIII e XIX, no qual atua como violista, regente e diretor artístico. Com o primeiro gravou, em 2005, o CD “Creator Alme” que faz o primeiro registro sonoro da maioria das obras que nele constam. Com o segundo realizou em 2011 uma série de concertos nas regiões central e norte do Brasil. Diretor Regente da Orquestra Lira Sanjoanense desde 2015. Coordena o Centro de Documentação Musical de Viçosa – CDMV e realizou a publicação de dois volumes de obras sacra e para banda, pertencentes aos acervos viçosenses e da região.


Ury Vieira, trompista, travesti vinda de Salvador, iniciou seus estudos na trompa no ano de 2010, através do Projeto Social NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) onde teve a oportunidade de fazer turnês internacionais por países como os Estados Unidos, Suíça, Itália, França e Inglaterra além de turnês nacionais pelo Sudeste e pelo Nordeste do país. Graduada em Trompa pela Universidade Federal da Bahia na classe do Pr Dr Celso Benedito, iniciou a sua vida em orquestra profissional ainda durante a graduação, fazendo participações na Orquestra Sinfônica da Bahia. No ano de 2018 trabalhou na Orquestra Sinfônica de Sergipe e em 2020 integrou o corpo artístico da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo onde atua até os dias atuais. Em 2022 foi solista do Concerto para Trompa e Orquestra n° 1, de Richard Strauss e em 2023 participou do Festival de Música Erudita do Espírito Santo, também como solista.

Ficha Técnica

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