
Série Concertos Especiais
Concertos Itinerantes Museu do Amanhã
sex 17out 13H
Museu do Amanhã
Praça Mauá, 1 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20081-240, Brasil
Entrada gratuita
Artistas
Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo
Helder Trefzger, regente
Programa
Lina Pires de Campos: Homenagem a Camargo Guarnieri
Cibelle Donza: Das Plêiades
Dmitri Shostakovich: Sinfonia de Câmera, Op. 110a
Sobre o espetáculo
Com o patrocínio Master da Shell, o Festival de Música Erudita do Espírito Santo celebra a oportunidade de apresentar um concerto no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. O evento, que acontece no dia 17 de outubro, às 10h, faz parte de uma ação conjunta da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo, com sua Série Interestadual e do projeto Concertos Itinerantes, que promove a circulação de produções do Festival, difunde a música capixaba e realiza ações artístico-pedagógicas orientadas por artistas de referência.
Lina Pires de Campos (1918-2003), pianista, compositora e professora, foi uma divulgadora da escola técnica de Magdalena Tagliaferro. Como compositora, escreveu obras para piano, violão, música de câmera, orquestra de cordas e coral. Passeou pela tradição conservadora em uma expressão nacionalista brasileira. Segundo ela própria, “gosto da música do compositor brasileiro porque ele quer ser diferente, mas no fundo é um romântico, não adianta, ele dá umas voltas, dá um grito diferente e de repente cai naquilo mesmo, está no sangue".
Homenagem a Camargo Guarnieri, foi escrita em 1977 em homenagem a um dos maiores mestres do nacionalismo musical e seu professor.
Das Plêiades, composição escrita em 2022 por Cibelle Donza, é a primeira de um ciclo de obras que se relacionam pela mesma temática, a partir de reflexões sobre a brevidade da vida terrena. É inspirada na astronomia, especificamente na constelação das Plêiades, que se destaca pelo seu brilho muito intenso e por sua luz azulada e também pela sua magnitude, impondo-se no espaço.
A Sinfonia de Câmara em Dó menor, Op. 110a, de Dmitri Shostakovich, é uma adaptação para orquestra de cordas de seu Quarteto nº 8, Op. 110, feita em 1967, por Rudolf Barshai. Escrito em apenas três dias, o Quarteto trás na partitura a dedicatória: “Em memória das vítimas do fascismo e da guerra". Nele o compositor utiliza vários de seus temas bem como de outros compositores, como Wagner e Tchaikovsky. Após a estreia, em 1960, Rudolf Barshai recebeu uma encomenda da Peters Publishing House para reescrever o quarteto para orquestra de cordas. O trabalho foi aprovado pelo compositor que a rebatizou para Sinfonia de Câmara Opus 110a".