.png)
Série Pré-Estréias
Uma Vida de Herói
qua 28mai 23H
Sesc Glória
Av. Jerônimo Monteiro, 428 - Centro - Vitória
R$ 20 (inteira)
R$ 15 (conveniado)
R$ 12 (cartão empresário)
R$ 10 (meia entrada
e comerciário)
R$ 10 + 1kg de alimento
(meia solidária)
Artistas
Helder Trefzger, regência
Adyr Francisco, viola
Programa
Cláudio Santoro: Concerto para viola e orquestra
- Allegro
- Andante
- Allegro
Richard Strauss: Uma Vida de Herói, Op. 40
- Lebhaft bewegt
Solo de violino: Diego Adinolfi
Sobre o espetáculo
O Concerto para viola e orquestra de Cláudio Santoro (1919-1989) representa uma significativa contribuição para o repertório deste instrumento. Escrita em 1988, a obra recebe influências da escrita serial, do politonalismo e utiliza uma harmonia livre, com viés contemporâneo embora empregue em alguns momentos acordes e ritmos que remetem à música popular e ao folclore brasileiro. Sua estreia se deu em 1989, no Teatro Municipal de São Paulo, com a solista Marie Christine Springuel e o maestro Silvio Barbato.
Richard Strauss (1864-1949) elevou a arte do poema sinfônico a um nível excepcional, com uma ampla utilização da orquestra moderna. Uma Vida de Herói, composta entre 1897 e 1898, foi estreada em 1899, em Frankfurt, sob a regência do compositor e constitui a apoteose do gênero. Strauss, apesar da origem romântica, desenvolve uma linguagem moderna, de maneira original. Ao invés de evidenciar o elemento literário, ele prioriza aqui a construção musical, empregando a técnica wagneriana do leitmotif, tema associado a um personagem que acaba contribuindo para a unidade da obra. Com essa obra ele consolida a sua linguagem musical, que deixa para trás o caminho romântico, descortinando um horizonte de novas possibilidades. Seis grandes partes se encadeiam à maneira de um imenso movimento de sonata numa rica elaboração temática:
Der Held (O Herói)
Des Helden Widersacher (Os adversários do Herói)
Des Helden Gefährtin (A companheira do Herói)
Des Helden Walstatt (O combate do Herói)
Des Helden Friedenswerk (As obras de paz do Herói)
Des Helden Weltflucht und Vollendung (O Herói se retira do mundo - conclusão)
Natural de Volta Redonda/RJ, Adyr Francisco iniciou seus estudos musicais no “Projeto Volta Redonda Cidade da Música”. Foi aluno de Violino e Viola dos professores Maria José Silva, Reneide Simões, Paulo Bosísio, Ricardo Amado e, posteriormente, Gabriel Marin. Ainda no Brasil, integrou a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, e foi líder do naipe das violas da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo. Somado a isso, colaborou regularmente junto à Orquestra Sinfônica Brasileira. A convite do renomado violista e pedagogo Tasso Adamopoulos, fixou residência na França para prosseguir seus estudos sob sua tutela. Em sequência, graduou-se na classe do professor Emmanuel François no Pôle d’Enseignement Supérieur de Musique et Danse Bordeaux
Nouvelle-Aquitaine.
Já residindo na Europa, colaborou junto às: Orchestre National Bordeaux Aquitaine; Les Musiciens du Louvre; Orchestre National du Capitole de Toulouse e, desde 2019, atua regularmente junto à Chineke! Orchestra em Londres e em turnês internacionais. Por dois anos
consecutivos, integrou o Internationales Orchesterinstitut Attergau, da Orquestra Filarmônica de Viena.
Atuou junto à renomados regentes e solistas, tais quais: Thomas Hengelbrock; Pierre Bleuse; Jukka-Pekka Saraste; Isaac Karabtchevsky; Benjamin Schmid; Christoph Koncz; Barry Douglas; Volkhard Steude; François-Frédéric Guy, entre outros. Para além disso, apresentou-se
nos principais palcos da música de concerto, como: Philharmonie Berlin; Het Concertgebouw Amsterdam; Elbphilharmonie; Philharmonie de Paris; Royal Albert Hall; Kölner Philharmonie, e em grandes festivais, como o BBC Proms.
Violinista e spalla da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo, Diego Adinolfi Vieira iniciou seus estudos de violino aos sete anos de idade, tendo como primeiro professor o seu pai. Já se apresentou em países, como Argentina e Estados Unidos e, no Brasil, se apresentou como solista com a Sinfônica do ES e a Sinfônica de Ribeirão Preto. Atuou como spalla na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e na Orquestra Experimental de Repertório. Participou de master classes com professores como Carmelo de Los Santos, John Thorne e Ágata Szymczewska, dentre outros. Atualmente, além da Sinfônica do ES, é spalla também Camerata Sesi ES e faz especialização em violino com o professor Cláudio Cruz.