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Dia Internacional da Mulher

Série Quarta Clássica

Dia Internacional da Mulher

qua 12mar 23H

Teatro Universitário da Ufes

Teatro Universitário - Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES, Brasil

R$ 20,00 (Inteira)

R$ 10,00 (Meia)

Artistas

Katarine Araújo, regente

Programa

Emilie Mayer: Overture n.º 2, in D major 

  • Maestoso

Louise Farrenc: Sinfonia n.º 3, Op. 36

  • Adagio - Allegro

  • Adagio cantabile

  • Scherzo. Vivace

  • Finale. Allegro

Juliana Ripke: Eu, Mulher (originalmente escrita sobre texto de Conceição Evaristo)

Augusta Holmès: Irlande

  • Largo - Allegro vivace 

Sobre o espetáculo

Emilie Mayer (1812-1883) foi uma compositora prolífica que escreveu uma vasta obra, que inclui música de câmara com piano, doze quartetos de cordas e um total de oito sinfonias para orquestra. Suas obras foram publicadas e executadas ao longo de sua vida, alcançando popularidade e aclamação da crítica. A sua Abertura n.º 2, em ré maior, é uma obra orquestral dinâmica e expressiva. Ela demonstra o domínio de Mayer da forma clássica combinada com a expressividade romântica. 


Louise Farrenc, compositora e professora francesa, nasceu em 1804. Foi a primeira mulher a ser nomeada para o cargo de professora no Conservatório de Paris, em 1842 - a única mulher nomeada para esse cargo em todo o século XIX. Ela ficou no conservatório por 30 anos, período em que se tornou uma das maiores professoras de piano da Europa. Como compositora escreveu sinfonias, aberturas e música de câmera, tendo recebido o Prêmio Chartier em 1861 e 1869. Farrenc escreveu sua Sinfonia n.º 3, em sol menor, em 1847. A estreia foi dada pela Orchestre de la Société des Concerts du Conservatoire, em 1849. 


A compositora e pianista Juliana Ripke (1988) é doutora e mestre em musicologia pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e bacharel em piano pela Faculdade Cantareira. Suas composições têm sido estreadas por importantes corpos artísticos nacionais e internacionais. Eu, Mulher, foi criada sobre texto de Conceição Evaristo e estreada em outubro de 2021. A obra explora a identidade e a força feminina.


A compositora parisiense, de origem irlandesa, Augusta Holmès (1847-1903) se descrevia como uma “poeta-compositora” e escreveu extensos prefácios e notas de programa para suas obras sinfônicas. Alguns de seus poemas sinfônicos continham programas altamente políticos, como Irlande (Irlanda), de 1882, que contrapõe o passado glorioso da Irlanda com seus problemas contemporâneos. A música se inicia com um pastor cantando nas colinas, retratado por um clarinete solo. Isso é logo seguido por um animado festival folclórico e por uma melodia de trompa. Uma mudança de humor, sinalizada por uma caixa clara e pela tuba, leva a uma marcha fúnebre em homenagem aos irlandeses mortos. No final, percussão e trompas convocam os antigos heróis da Irlanda.


Katarine Araújo é licenciada em piano e mestre em performance/regência pela Universidade Federal de Goiás. Foi vencedora do II Concurso de jovens regentes do Theatro Municipal de São Paulo, em que, durante o ano de 2016, foi maestra assistente na Orquestra Experimental de Repertório. Como convidada, esteve à frente das orquestras: Sinfônica de Santo André, Sinfônica da Paraíba, Theatro São Pedro, Filarmônica de Goiás, Sinfônica de Goiânia e Camerata Sesi. Foi titular do Coro Sinfônico de Goiânia e assistente na Orquestra Acadêmica Mozarteum e Filarmónica Portuguesa. Atualmente é regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica de Goiânia e doutoranda em regência na USP e UA (Portugal).

Ficha Técnica

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