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La Valse e outras danças

Série Pré-Estréias

La Valse e outras danças

qua 24set 23H


Teatro Glória

Av. Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - State of Espírito Santo, Brazil

R$ 20 (inteira)

R$ 15 (conveniado)

R$ 12 (cartão empresário)

R$ 10 (meia entrada

e comerciário)

R$ 10 + 1kg de alimento 

(meia solidária)

Comprar ingressos online

Artistas

Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo

Cristiano Costa, clarinete 

Helder Trefzger, regente

Programa

Maurice Ravel: La Valse

Claude Debussy: Première Rhapsodie para clarinete e orquestra

Maurice Ravel: Daphnis et Chloe Suite n.º 2

Clarice Assad: “TROPPO TROPICALE” Rossini no frevo (Estréia Mundial)

Sobre o espetáculo

O compositor francês Maurice Ravel (1875-1937) escreveu o poema coreográfico La Valse entre 1919 e 1920. No alto da partitura ele escreveu o argumento que serve de fio condutor: “Nuvens em turbilhões deixam entrever, em frestas de luz, casais que valsam. Elas se dissipam pouco a pouco; pode-se então distinguir um salão imenso povoado por uma multidão que gira. O palco ilumina-se progressivamente.A luz de lustres explode no teto e temos uma corte imperial por volta de 1855”. São sete temas que se encadeiam sem ruptura, animados pelo ritmo ternário que é o verdadeiro motor que dá à obra toda a sua dinâmica.


A Primeira Rapsódia para Clarinete e Orquestra foi escrita por Claude Debussy (1862-1918) entre 1909 e 1910. Originalmente escrita para o exame final de clarinete do Conservatório de Paris, a "Première Rhapsodie" de Debussy rapidamente se tornou um ícone do repertório para clarinete, sendo uma obra altamente impressionista, que explora maravilhosamente as possibilidades tímbricas do clarinete. Seu sucesso foi tão abrangente que Debussy posteriormente fez a versão orquestral (o original era para clarinete e piano), e nessa forma a rapsódia pode ser ouvida hoje em todo o mundo.


Encomendado por Sergei Diaghilev, empresário dos Ballets Russes, o bailado Daphnis et Chloé começou a ser escrito em 1909. Porém, contratempos e desacordos entre o coreógrafo Michel Fokine e o bailarino Vaslav Nijinski (Daphnis), assim como entre o próprio Ravel e Fokine, acabariam por atrasar o processo de composição. Frustrado pelas divergências de opinião, Ravel extraiu da primeira parte do bailado uma primeira suite, que, para grande aborrecimento de Diaghilev, foi apresentada antes mesmo de toda a obra estar completa.

A Suite n.º 2 surgiu após a estreia do bailado, em 1912, tendo sido extraída a partir da segunda metade do mesmo. Baseado num antigo romance grego do poeta Longus, a história passa-se no campo à beira de um bosque sagrado onde ovelhas pastam e ninfas brincam, cenário para o amor entre o jovem pastor Daphnis e a sua bela Chloé. Ravel sugere o nascer do dia através de rápidas figuras nos sopros sobre uma linha cromática de violoncelos e contrabaixos. Esta textura é interrompida por algo que só podemos imaginar como sendo o canto dos pássaros, traduzindo este início numa “autêntica evocação poética da natureza”. A suavidade do amanhecer dá lugar a um tema apaixonado nas cordas que simboliza o abraço entre os dois amantes. Na secção que se segue, Pantomima, o casal dança em homenagem ao deus Pan, narrando o seu amor pela ninfa Syrinx. Pan, com a sua flauta, incita Chloé a dançar ao som de uma melodia encantada, mas melancólica. Esta segunda secção distingue-se por um dos solos de flauta mais icónicos do repertório orquestral. Marcado pela utilização de compassos com cinco tempos, sobre os quais Ravel e Fokine terão discordado devido à dificuldade que colocava aos bailarinos, a Dança geral celebra o noivado do casal e antecipa o final intenso e frenético de outra obra do compositor, La valse. Daphnis et Chloé foi concebido como uma “sinfonia coreográfica” que, nas palavras de Ravel, fora “construída usando um pequeno número de temas cujo desenvolvimento garante a homogeneidade sinfónica da obra".


Clarice Assad escreveu “TROPPO TROPICALE” Rossini no frevo através de uma encomenda da Companhia de Ópera do Espírito Santo para a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo. “TROPPO TROPICALE” Rossini no frevo é uma celebração da universalidade da música - prova de que melodias podem viajar através de continentes e séculos, ganhando novos sotaques e novas cores, mas mantendo sua essência comunicativa. É Rossini vestindo uma camisa colorida de frevo, é Brasil dançando ópera italiana, é a música sendo exatamente o que ela deveria ser: pura diversão sem fronteiras.


Cristiano Costa é clarinetista, natural de Niterói-RJ, com bacharelado em Clarineta pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e pós-graduação em Música e Artes pela UNIBF. Atua como chefe de naipe das clarinetas, da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo (OSES-ES), professor do Programa Música na Rede e integrante do Quinteto Cinco Linhas. Vencedor de concursos nacionais e internacionais — como o Concurso Sul-Americano de Clarinete (Tucumán/Argentina) e o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Goiânia —, possui experiência como solista em importantes grupos orquestrais e camerísticos. Apresentou-se em cidades como Buenos Aires (ARG) e Nova Iorque (EUA), além de diversos teatros importantes do Brasil. Cristiano também atua amplamente, como músico e professor em diversos festivais importantes do Espírito Santo. Caso do festival Internacional de Domingos Martins, Festival Música na Rede e Festival de música erudita do ES.

Ficha Técnica

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