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Shostakovich: 50 anos de morte

Série Concertos Sinfônicos

Shostakovich: 50 anos de morte

qui 26jun 15H

Sesc Glória

Av. Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - ES, Brasil

R$ 20 (inteira)

R$ 15 (conveniado)

R$ 12 (cartão empresário)

R$ 10 (meia entrada

e comerciário)

R$ 10 + 1kg de alimento 

(meia solidária)

Comprar ingressos online

Artistas

Evandro Matté, regência

Aleyson Scopel, piano

Programa

Harry Crowl: Enquanto uma grande cidade dorme

Lento e contemplativo


Ludwig van Beethoven: Concerto para piano n. 4 em sol maior, Op. 58

Allegro moderato

Andante con moto

Rondo vivace


Dmitri Shostakovich: Sinfonia n.º 1, em fá menor, Op. 10

Allegretto — Allegro non troppo

Allegro — Meno mosso — Allegro — Meno mosso

Lento — Largo — Lento (attacca)

Allegro molto — Lento — Allegro molto — Meno mosso — Allegro molto — Molto meno mosso — Adagio

Sobre o espetáculo

O compositor e musicólogo mineiro Harry Crowl nasceu em 1958, em Belo Horizonte e atuou como professor de História da Música e Composição na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Enquanto uma grande cidade dorme é uma obra criada a partir da ideia de dois planos que se desenvolvem simultaneamente, um muito lento, quase estático, e outro mais enérgico. Essa dinâmica cria a sensação de que algo repousa enquanto várias outras coisas se movimentam, o que é muito comum nas grandes cidades do mundo, nas quais há ruído permanente durante toda a noite. São sonoridades distantes que se aproximam e se tornam mais intensas, para em seguida se desvanecerem ao longe.


O Concerto para piano e orquestra n. 4, em sol maior, Op. 58, de Ludwig van Beethoven (1770-1827) foi concluído em 1807 e estreado em 22 de dezembro de 1808, em Viena. Ele foi escrito na mesma época em que Beethoven compôs as Sinfonias n. 5 e n. 6, quando ele já tinha atingido uma maturidade musical que lhe dava a liberdade de seguir o seu próprio caminho. O concerto possui três movimentos: o primeiro com uma introdução feita pela orquestra seguida pela entrada do piano que retoma as frases orquestrais e passa a dialogar com ela.. Os temas são repetidos para a conclusão do movimento. O segundo movimento, lírico e cantábile, apresenta um tema rítmico de grave austeridade. O finale é um rondó, estrutura na qual o tema retorna algumas vezes entremeado por diferentes episódios.


A Sinfonia n.º 1, em fá menor, Op. 10, escrita entre 1923 e 1925 pelo compositor russo Dimitri Shostakovich (1906-1975) foi estreada em 12 de maio de 1926, em São Petersburgo (à época, Leningrado). Ele tinha somente 19 anos e a obra era a sua peça de formatura da classe de composição. Mesmo assim, a estreia causou uma sensação enorme no meio musical da cidade. A obra traz uma orquestração leve e alterna passagens alegres com outras trágicas. Mesmo sendo uma obra da juventude, ainda hoje ela é considerada uma importante sinfonia, que traz influências da música russa de Stravinsky, de Prokofiev e de Tchaikovsky e ainda o colorido da música popular da época.


Evandro Matté é regente e diretor da Orquestra Theatro São Pedro (OTSP), do Festival Internacional SESC de Música de Pelotas e dos Concertos Comunitários Zaffari (CCZ). Foi Diretor Artístico e maestro da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre) por uma década. Em 2021 fundou o projeto social Orquestra Jovem Theatro São Pedro, que atende 120 crianças em situação de vulnerabilidade com o ensino de música. Seu primeiro contato com a música foi através do trompete, aos 7 anos. Aos 15, já integrava a Orquestra Sinfônica de Caxias do Sul, em sua cidade natal. Estudou no Conservatório Pablo Komlós (Escola da OSPA) e, aos 19 anos, assumiu a cadeira de trompetista da OSPA, posição que ocupou por 25 anos. Graduado em música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fez especializações na University of Georgia (EUA) e no Conservatoire de Bordeaux (FRA). Desde 2005, vem atuando como maestro frente à orquestras no Brasil, Áustria, Argentina, Uruguai, República Tcheca, Croácia, Itália, China, Alemanha, México, Espanha, Polônia, Portugal e EUA.


Presença de destaque no cenário musical brasileiro, o pianista Aleyson Scopel toca regularmente como solista à frente das principais orquestras do país, tais como a Osesp, Filarmônica de Minas Gerais, Oses e OSB. Detentor dos prêmios Nelson Freire e Magda Tagliaferro, foi laureado em diversos concursos internacionais, tais como William Kapell e Villa-Lobos. Gravou para o selo Grand Piano, da Naxos, a integral das Cartas Celestes do compositor brasileiro Almeida Prado em quatro álbuns, o último eleito CD do ano pelo júri da Revista Concerto. Em 2022 lançou seu último trabalho fonográfico, dessa vez dedicado à integral dos seus Noturnos. Formou-se no New England Conservatory of Music, e foi orientado por Patricia Zander, Celia Ottoni e Myrian Dauelsberg.

Ficha Técnica

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