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05/04, às 20h

Série Sexta Clássica

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Sesc Glória

Avenida Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - ES, Brasil

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R$ 20 (inteira)
R$ 13 (conveniado)
R$ 15 (comerciante)
R$ 10 (meia-entrada e comerciário)
R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária)

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Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - Oses

Sanny Souza, regente

Linda Bustani e Willian Lizardo, piano

Silvia de Lucca: Em Memória.

  • Sostenuto e pesante

Francis Poulenc: Concerto para dois pianos e orquestra em ré menor.

  • Allegro

  • Larghetto

  • Final (Allegro Molto)

Camargo Guarnieri: Suíte Vila Rica.

  • Maestoso

  • Andantino

  • Misterioso

  • Scherzando

  • Agitado

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Sobre a apresentação

A compositora Silvia de Lucca (1960) assim descreve a sua peça Em Memória, escrita em 1993: “Na primeira parte da obra existe a proposta de uma marcha fúnebre estilizada, de meditação sonora reticente e fragmentada sobre as sensações, impressões e significados da subjacente dor, incluindo menções ao conhecido tema Dies Irae (Dia de Ira) do famoso hino latim do século XIII. Em contraste, porém sem perder a dramaticidade, a segunda parte se dinamiza para simbolizar a morte como uma heroica e determinada passagem para outra dimensão, em múltiplas maneiras que deem conta de representar uma transformação tanto concreta como etérea”.


Francis Poulenc (1899-1963) escreveu o seu Concerto para dois pianos e orquestra em ré menor em 1932, obra na qual acreditava ter atingido a sua maturidade e que evidencia tanto influências de compositores do seu tempo como do passado. É o que se verifica no andante, nitidamente mozartiano, e nos demais movimentos, com a presença de Stravinsky, pela força rítmica, e de Rachmaninov, pelo lirismo. Além disso, ele volta o seu olhar para o jazz, finalizando o concerto com grande virtuosismo pianístico.


Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993) escreveu a Suíte Vila Rica em 1957, a partir da trilha sonora que ele compôs para o filme Rebelião em Vila Rica. É perceptível a busca de Guarnieri por elementos rítmicos e melódicos ligados à identidade brasileira, presentes em modinhas, toadas, cantigas infantis, rodas das violas caipiras e danças de origem africana. Composta por dez movimentos, a suíte pontua as diversas cenas do filme.


Willian Lizardo é Bacharel em Música pela Faculdade de Música do Espírito Santo e mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ao longo de sua formação foi orientado por nomes importantes do piano brasileiro e atualmente recebe intensa mentoria artística da prestigiada pianista Linda Bustani. Se apresentou em diversas salas de concerto, como solista e também como camerista. Foi premiado nos concursos Villa-Lobos e Souza Lima . Em 2021 recebeu o prêmio “Melhor Intérprete de Alberto Nepomuceno” no 1° Concurso Internacional do EIPOC (Portugal) e em 2023 conquistou o 1° lugar na categoria concerto no 3° Concurso GruPiano da Orquestra Sinfônica de Guarulhos (SP), interpretando o Concerto para piano e orquestra op. 11 de Frédéric Chopin.


Linda Bustani é uma das mais destacadas pianistas da história do piano brasileiro. Seu repertório é composto por mais de 40 concertos para piano e orquestra, além de uma extensa lista de obras camerísticas e, naturalmente, para piano solo. Nascida em Rondônia, Linda se mudou ainda criança para o Rio de Janeiro, onde foi uma brilhante aluna de Arnaldo Estrella e de Antônio Guedes Barbosa. Premiada aos 15 anos no Concurso Internacional Vianna da Mota, em Lisboa, foi convidada por Iakov Zak para trabalhar sob sua orientação no Conservatório Tchaikovsky de Moscou, onde também foi aluna de Elisso Virsaladze. Ganhou prêmios em competições internacionais no Rio de Janeiro e em Bratislava, mas foi sua aclamada participação no Concurso Internacional de Leeds, em 1974, que lançou sua carreira internacional.

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