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21/03, às 20h

Série Concertos Sinfônicos

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Sesc Glória

Avenida Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - ES, Brasil

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R$ 20 (inteira)
R$ 13 (conveniado)
R$ 15 (comerciante)
R$ 10 (meia-entrada e comerciário)
R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária)

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Orquestra Sinfônica do Espírito Santo - OSES

André Micheletti, Violoncelo

Helder Trefzger, regente

Alexandre Guerra: Concerto Místico para violoncelo e orquestra.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Sinfonia n.º 5 em mi menor, Op. 64.

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Sobre a apresentação

O compositor Alexandre Guerra (1971) tem se firmado como um dos principais nomes da música clássica no Brasil, com larga experiência em trilhas para filmes e documentários. O seu Concerto Místico, para violoncelo e orquestra, se volta para a antiguidade, inspirado em Hermes Trimegisto, o primeiro dos alquimistas, que teria vivido no Egito, cerca de quinze séculos antes de Cristo. De acordo com o compositor, “o primeiro movimento, O Mensageiro, teve como inspiração a própria figura mítica de Hermes, enquanto Polaridade, o segundo movimento, propõe que tudo tem dois polos, e o terceiro movimento, Gênero, sugere que o feminino e masculino se manifestam em todos os planos”.


A Sinfonia n.º 5, em mi menor, Op. 64, de Pyotr Ilyich Tchaikovsky, foi escrita em 1888 e concebida sob o signo do fatum, ou seja, conforme a submissão ante o destino ou ante a predestinação inelutável da providência. Nela, Tchaikovsky utiliza o princípio cíclico, com um mesmo tema, o do destino, que perpassa todos os movimentos. A atmosfera russa é perceptível – o compositor se volta ao passado, à música tradicional russa –, porém, ao invés de propor citações de motivos ou temas, ele os filtra e os transforma, moldando-os com sua própria linguagem romântica. O primeiro movimento se inicia com um tema que sugere, ao mesmo tempo, uma marcha e um coral e oscila entre uma ambiência de incertezas e uma atmosfera leve e plena de lirismo. O segundo movimento apresenta uma longa e inspirada melodia, sendo sucedido pelo terceiro movimento, uma elegante valsa. A obra é concluída com um finale no qual o tema cíclico reaparece totalmente transformado, afirmando-se sob a forma de um imponente coral.


Natural de Piracicaba, André Micheletti tem duplo doutorado pela Indiana University em violoncelo e violoncelo barroco sob a orientação de Helga Winold, Nigel North e Stanley Ritchie, tendo aulas particulares e master classes com Janos Starker. Foi bolsista da CAPES-Fulbright em seus doutorados. É mestre em Violoncelo e Pedagogia do violoncelo pela Northwestern University em Chicago, sob orientação de Hans Jörgen Jensen e Bacharel em violoncelo pela Unicamp, sob orientação de Antonio Lauro del Claro.

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