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15/08, às 20h

Série Quinta Clássica

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Teatro Universitário da Ufes

Avenida Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória - ES, Brasil

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R$ 20 (inteira)
R$ 13 (conveniado)
R$ 15 (comerciante)
R$ 10 (meia-entrada e comerciário)
R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária)

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Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - Oses

Knut Andreas, regente

Flávio Regis: Abertura Trágica

Sergei Prokofiev: Abertura sobre temas hebreus, Op. 34

  • Un poco allegro

Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Sinfonia n.º 4, em fá menor, Op. 36

  • Andante sostenuto - Moderato con anima

  • Andantino in modo di canzona

  • Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro

  • Finale. Allegro con fuoco

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Sobre a apresentação

O maestro Knut Andreas atua nos palcos europeus e brasileiros. Em 2022, o maestro alemão passou a atuar na Orquestra Sinfônica de Piracicaba como  regente titular e diretor artístico. Já foi diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica Collegium Musicum Potsdam (OSCMP) e regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim. Estudou pedagogia musical, musicologia, regência e fagote nas Universidade de Potsdam, Leipzig e Munique. Seus mentores em regência incluem Ronald Reuter, Werner Andreas Albert e Dorian Wilson, um dos últimos alunos do Leonard Bernstein.


Maestro, compositor e pianista, Flávio Régis Cunha (1979) escreveu a sua Abertura Trágica em 2016, segundo ele mesmo, sob a influência de compositores os quais ele admira, como Brahms, Ravel, Bach e Philip Glass. À exemplo da obra homônima de Brahms, a peça traz uma carga emocional intensa, carregada de cores fortes e dotada de uma estrutura densa.


Em 1919 o compositor russo Sergei Prokofiev (1891-1953) estava nos Estados Unidos, quando recebeu a visita de ex-colegas do Conservatório de São Petersburgo que haviam formado um conjunto de câmera chamado Zimro (“canto”, em hebraico) e estavam em turnê para arrecadar fundos para uma escola de música em Jerusalém. A Abertura sobre Temas Hebraicos foi escrita em dois dias, a partir de um caderno com várias melodias judaicas tradicionais, presenteado por eles ao compositor.


A Sinfonia n.º 4, em fá menor, foi escrita por Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) entre 1877-1878, um período conturbado na vida do compositor, e era considerada por ele como uma de suas melhores obras. Em carta à sua patronesse Nadezhda von Meck, o compositor fala sobre a sinfonia: “A essência é o Destino: uma força que assegura que não pode haver felicidade sem nuvens. O destino nos acorda. A vida é uma alternância da dura realidade com visões fugitivas de felicidade. Não há refúgio.”


Após uma introdução feita por trompas e fagotes, seguidos pelos metais, o primeiro tema é apresentado pelas cordas, num ritmo que lembra a valsa. O segundo movimento é baseado em uma canção russa, de caráter mais melancólico. O terceiro movimento, Scherzo, é tocado pelas cordas em pizzicatos, mas na parte central destacam-se as madeiras e depois os metais. O movimento final é grandioso, com um primeiro tema vivo e brilhante e um segundo tema mais tranquilo. A sinfonia termina de forma imponente.

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