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03/05, às 20h

Série Concertos Especiais

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Teatro Universitário da Ufes

Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES, Brasil

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R$ 20 (inteira)
R$ 13 (conveniado)
R$ 15 (comerciante)
R$ 10 (meia-entrada e comerciário)
R$ 10 + 1kg de alimento (meia solidária)

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Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - Oses

Helder Trefzger, regente

Catarina Domenici: Abertura Anita Garibaldi

  • Andante maestoso

Lili Boulanger: D'un matin de printemps

  • Assez animé

Silvia de Lucca: Em Memória

  • Sostenuto e pesante

Yanella Bia: Rasgos Latinos

  • Allegretto

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Sobre a apresentação

A Abertura da ópera Anita Garibaldi foi escrita pela compositora paulista Catarina Domenici (1965) em 2021, em homenagem ao bicentenário de nascimento de Anita Garibaldi. Trata-se de uma pocket ópera, que ainda está incompleta, com uma visão feminista da vida de Anita Garibaldi. Nas palavras da autora, “já lá na primeira metade do século XIX, Anita Garibaldi já sabia que lugar de mulher é onde ela quiser”. Formada por cinco seções, a obra contém elementos da ária da morte de Anita e faz referência à canção Bella Ciao, que foi o hino de resistência aos fascistas na Itália.


D’un matin de printemps (Numa manhã de primavera), de Lili Boulanger (1893-1918), é uma peça breve e cheia de nuances, que mescla momentos brilhantes, de alegre descontração, com compassos oníricos, de comovente introspecção e marcados pelo mistério. A obra foi escrita ao mesmo tempo que D’un soir triste (Numa tarde triste), entre 1917 e 1918, durante os últimos meses da curta vida da compositora, a essa altura renomada, tendo sido a primeira mulher a ganhar o prestigioso prêmio de composição Prix de Rome.]


A compositora Silvia de Lucca (1960) assim descreve a sua peça Em Memória, escrita em 1993: “Na primeira parte da obra existe a proposta de uma marcha fúnebre estilizada, de meditação sonora reticente e fragmentada sobre as sensações, impressões e significados da subjacente dor, incluindo menções ao conhecido tema Dies Irae (Dia de Ira) do famoso hino latim do século XIII. Em contraste, porém sem perder a dramaticidade, a segunda parte se dinamiza para simbolizar a morte como uma heroica e determinada passagem para outra dimensão, em múltiplas maneiras que deem conta de representar uma transformação tanto concreta como etérea”.


Em sua obra Rasgos Latinos, a compositora uruguaia Yanella Bia (1964) apresenta um amplo painel de ritmos latino-americanos, como o tango, a guaracha e a chacarera, do passado e do presente, criando sonoridades ricas, utilizando a ampla paleta de cores da orquestra com grande habilidade.

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